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Após queda, formatos musicais começam a recuperar a audiência perdida no início da pandemia

Após queda, formatos musicais começam a recuperar a audiência perdida no início da pandemia

Após queda, formatos musicais começam a recuperar a audiência perdida no início da pandemia

São Paulo - Cenário é visto nos Estados Unidos e mostra uma normalização da composição de audiência entre diferentes formatos de rádio

O isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus e o interesse sobre notícias relacionadas a covid-19 tem causado uma série de mudanças nos hábitos de consumo de mídia. E isso também afeta o volume de audiência das emissoras de rádio, a depender do formato de programação trabalhado por cada estação. Nos grandes centros dos Estados Unidos foi percebida uma elevação de audiência nos índices de rádios jornalísticas e também de alguns formatos específicos. Mas estações musicais indicadas como adulto-contemporâneo, Pop CHR, entre outras classificações, observaram quedas incomuns em seus números. Porém, a medição de maio da Nielsen aponta uma possível tendência de normalização das escutas. Acompanhe:

No geral, conforme revelado em painel do NAB Show Express, o ouvinte permaneceu fiel às suas estações de rádio favoritas. Mas em alguns recortes, com destaque para os grandes centros mais impactados pelo isolamento, as variações de audiência em determinados formatos foram mais claras. Rádios jornalísticas cresceram nos principais mercados de rádio dos Estados Unidos. O mesmo aconteceu com as rádios musicais que trabalham em formatos que são mais consumidos pelos trabalhadores que não fizeram isolamento (aqueles que trabalham com serviços considerados essenciais), como o classic rock, country, religiosas, entre outros.

Em centros que passam por uma retomada gradual da atividade comercial e social, as rádios de formatos Pop CHR, adulto-contemporâneo, alternativo, HOT AC, entre outros, iniciaram uma recuperação de seus índices a partir de maio na pesquisa feita pela Nielsen. As rádios de formato esportivo (totalmente dedicada à transmissão e discussão de jogos) foram as estações que mais sofreram durante a pandemia, conforme já era esperado devido à interrupção de todas as ligas esportivas. Em resumo, após uma mudança significativa na organização dos rankings de audiência, o meio rádio observa um retorno gradativo do cenário que era visto no período pré-pandemia.

De qualquer forma, independe da variação de audiência entre formatos, o Rádio tem mantido os seus números de audiência nos Estados Unidos e também no Brasil. Em um recorte mais recente, o Kantar Ibope Media apontou crescimento no universo de ouvintes para os mercados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

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